Interprete de Males | Jhumpa Lahiri

  • 6/09/2020 09:34:00 AM
  • By Pastel Escritor
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Hoje eu estou aqui para falar do livro que leva o nome de um dos seus contos - Intérprete de Males, 
que tem 9 contos - alguns mais legais e outros que precisarei reler para entender melhor - e foi enviado pela TAG - Experiências Literárias em setembro de 2019. 



A autora Jhumpa Lahiri tem uma escrita muito diferente da que estou acostumada o que me fez sair totalmente da zona de conforto, isso acabou inclusive gerando um bloqueio para que eu conseguisse seguir com as histórias. Eu terminei a leitura pois me comprometi a finalizar o livro ainda esse ano (2020) na força de vontade, o problema era o seguinte: eu não li nada a respeito antes, logo, achei que era uma história e não contos, e como nada estava fazendo sentido a única coisa que eu consegui pensar foi que eu estava fazendo alguma coisa errada. Dito e feito.


Nos nove contos que compõem “O intérprete de males”, o leitor acompanha o incômodo de personagens que procuram o seu lugar no mundo, em uma espera sem nome e sobressaltos do entendimento desse processo. E é com esse olhar — que sempre vai e volta entre o espaço de estar e o espaço de querer estar — que Jhumpa Lahiri traz histórias tocantes de vivência entre duas culturas distintas, e todos os desdobramentos deste processo: o exílio, a saudade, o desarraigamento, a inadequação, a esperança, a adaptação.


Os melhores contos e os que mais consegui me identificar foram: Sexy e o Terceiro e último continente que me prenderam a atenção de uma forma muito interessante, acredito que a partir do momento em que me desprendi da "necessidade" de um livro as coisas passaram a fluir melhor. Essa edição tem 208 páginas e foi publicada pelo aniversário de 20 anos da obra.


Sei que a minha conquista é bastante comum. Não sou o único homem a procurar fortuna longe de casa e certamente não sou o primeiro Mesmo assim, há momentos em que me assombro com cada quilometro que viajei, cada refeição que fiz. cada pessoa que conheci, cada quarto em que dormi. Por comum que pareça, há momentos em que tudo fica além de minha imaginação.

Nele nos é mostrado uma nova cultura e acredito que por ser um primeiro contato com a autora e obra nesse estilo a imersão foi um pouco mais complicada do que normalmente é, mas sei que essa é a ideia, sair do que se está acostumado e mergulhar em um novo continente e nas emoções expressadas ali que vez ou outra nos despertam sentimentos que não estamos esperando. 

Sobre a edição da TAG, uma coisa que me deixou um pouco chateada é que a capa - com linhas prateadas - quando chegou era linda e conforme o livro era manuseado foi se desfazendo e deixando a capa um pouco lisa, inclusive algumas letras do título foram apagadas.

Dica do dia: as vezes é legal ler a sinopse antes de iniciar a leitura pra não cometer o mesmo erro que eu.

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