Maze Runner - O Código da Febre | James Dashner
- 3/23/2020 12:24:00 PM
- By Pastel Escritor
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Quem ai já leu Maze Runner - Correr ou Morrer (2009), viu o filme ou já ouviu falar dessa distopia onde jovens são colocados em um labirinto para que possam então lutar pela sua sobrevivência?
Se você nunca ouviu falar, eu diria que essa é uma história que vale a pena conhecer, apesar de suas adaptações para o cinema não dizerem o mesmo. Essa vai ser a resenha do prequel chamado O Código da Febre, que foi o segundo ultimo livro lançado, mas que pela ordem cronológica da história é o segundo (por mim teria sido incrível ler nessa ordem, mas vale o suspense de ler sem saber de nada junto com o desmemoriado do Thomas).
Eu vou deixar a sinopse aqui do primeiro livro pra quem se interessar em conhecer: Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho. Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam "A Clareira", um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo. Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr... correr muito.
Daqui pra frente eu vou falar algumas coisas que podem acabar sendo spoiler, então se você não gosta muito... deixe esse post para outra hora. O universo de Maze Runner é rodeado de mistérios e segredos, O Código da Febre se inicia exatamente onde A Ordem do Extermínio termina, com Thomas sendo levado de sua família, tendo apenas 5 anos de idade e levado para um laboratório, com a justificativa de que seus pais estavam contaminados pelo Fulgor, uma doença que assola a humanidade e está prestes a levá-la para a extinção.
O laboratório do CRUEL - Catástrofe e Ruína Universal: Experimento Letal, é um lugar cheio de segredos, ao longo da narrativa observamos tudo pelos olhos do Thomas, seu crescimento, suas aulas, seus amigos, os médicos e psis, experimentos e situações que poderiam ser consideradas anti éticas de toda forma possível. Mas se o mundo está em ruína, os fins justificam os meios? Maquiável diria que sim, mas já não sei se posso concordar.
Nós podemos conhecer melhor a Teresa, seu passado, suas habilidades e seus interesses, eu confesso que gostei um pouquinho da personagem e depois passei a odiar ela outra vez, sério, é incrível como as pessoas podem ser manipuladas e convencidas de que há uma solução, de que é possível mudar e que claro, você pode passar por cima de tudo e de todos para alcançar aquilo que deseja.
James Dashner tem uma escrita imersiva, ele te deixa cego e te faz duvidar de si mesmo, e se eu também tiver enlouquecido? O vírus que atingiu a humanidade alcançava o cérebro e fazia com que as pessoas ficassem loucas, se tornassem Cranks, perdiam a sanidade e viravam uma espécie de "zumbi".
Eu confesso que consegui assimilar e sacar a maioria das coisas antes de o livro terminar, saber o que tinha levado as coisas a chegarem onde tinham chego, como deixa claro um dos professores do Thomas, é preciso conhecer o problema para chegar a solução, senão a solução se torna um problema, e isso fica muito claro enquanto torcemos para que as coisas fiquem certas, mas depois de tanto tempo, será que isso é possível? E será mesmo que o CRUEL contou todo o problema para que ele de fato fosse solucionado? Ai só lendo mesmo para descobrir, e digo mais uma coisa. Vale muito a pena se revoltar e pensar o quão próximo estamos disso!
1 comentários
Li a sinopse meio por cima porque não quero spoiler, mesmo esse sendo um livro que nunca me chamou tanta a atenção. Na verdade, eu nunca tinha parado para ler MESMO sinopse. Achei bem interessante! Me deixou curiosa, porque soa como uma distopia, gênero esse que nunca saiu de mim hahaha!
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